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Notícia do deputado Carlos Bordalo

As informações contidas nesta seção são de responsabilidade da assessoria do próprio deputado.

22/10/2024 | 15h05 - Atualizada em 22/10/2024 | 15h04

Bordalo cobra celeridade e justiça para para vítimas de cegueira após mutirão de catarata em Icoaraci

Reportagem: Thais Peniche

Edição: Carlos Bordalo - AID - Comunicação Social

 

Crédito: freepik


O deputado Bordalo (PT), apresentou nesta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA),  uma moção que solicita ao Governo do Estado, por meio da Polícia Civil, além de diversas autoridades sanitárias e judiciais, celeridade na investigação que cercam o mutirão de catarata realizado em uma clínica médica no distrito de Icoaraci, em Belém. O procedimento deixou dezenas de pacientes com cegueira total ou parcial, causando grande comoção e demandas por justiça.

Nas últimas semanas, a população de Icoaraci e de Belém foi impactada pelas notícias envolvendo complicações graves após cirurgias oftalmológicas em uma clínica local. De acordo com as informações preliminares, pelo menos 40 pacientes, a maioria idosos, foram submetidos a intervenções cirúrgicas, como tratamento de glaucoma e catarata. 

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No entanto, relatos apontam que 22 dessas pessoas desenvolveram infecções bacterianas, resultando em consequências trágicas: ao menos cinco delas precisaram remover o globo ocular para conter a disseminação da infecção.

As vítimas, em entrevistas à imprensa, descreveram que os sintomas da infecção apareceram poucos dias após as cirurgias, agravando rapidamente seu quadro de saúde. O sofrimento causado às famílias, aliado à perda de um órgão essencial como a visão, desencadeou protestos públicos e apelos por respostas das autoridades de saúde e judiciais.

Bordalo registra na moção que os direitos fundamentais dos pacientes, como o acesso à saúde de qualidade, a integridade física e a dignidade humana, foram brutalmente violados. 

Ele enfatizou a urgência de uma apuração célere para responsabilizar os profissionais e as instituições envolvidas, e garantir que casos semelhantes, que podem ter ocorrido anteriormente, sejam devidamente registrados e investigados. 

A moção foi encaminhada ao conhecimento do Governo do Estado, da Prefeitura Municipal de Belém, do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária, do Conselho Regional e Federal de Medicina, e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), entre outras instâncias responsáveis. A expectativa é que as investigações avancem rapidamente, oferecendo respostas e justiça às vítimas que tiveram suas vidas devastadas pela perda irreparável da visão.