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Movimento "Filhas de Leila" recebe apoio do Parlamento Estadual
Reportagem: Carlos Boução
Edição: Andreza Batalha
O Movimento Filhas de Leila surgiu a partir de um projeto político-social que propõe fortalecer a união feminina no município de Curralinho, na Ilha do Marajó, no enfrentamento a violência contra a mulher. O nome do movimento homenageia uma de suas fundadoras, Leila Arruda, após ter sido assassinada de forma brutal, vítima de feminicídio, em novembro passado pelo seu ex-marido. Antes era chamado de "Chá de Mulheres".
Na reunião, foram definidas atividades para a legalização e a criação do Instituto Filhas de Leila. Entre outras propostas, foi aprovado o pedido de realização de uma sessão especial do Parlamento Estadual em Curralinho, no dia 8 de março, dia que é comemorado o dia internacional da mulher.
A proposição da realização da sessão em Curralinho será formulada e apresentada pelo deputado Carlos Bordalo no início das sessões parlamentares deste ano, previsto para o dia primeiro de fevereiro próximo. "A ideia e levar a Curralinho deputados estaduais, autoridades do Estado e de municípios que atuam na área de proteção a mulher, entidades de mulheres e de demais representações da sociedade civil, local e da região do Marajó", explicou.
Na reunião virtual, participaram representantes do movimento Filhas de Leila, Camila Castro e Cléo Rodrigues; Léo Arruda, irmão de Leila e ex-prefeito de Curralinho pelo PT; Arlete, vice-presidente do STTR de Curralinho; Jean Brito, assessor da deputada Marinor Brito (PSOL); Eli Amaral, foi candidata a vice na campanha com Leila; Karyna, representando a vereadora de Belém Bia Caminha (PT); Eliana Cruz e Tainá Paiva, ambas representavam a deputada Professora Nilse Pinheiro (REP), Procuradora Especial da Mulher da ALEPA.