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Notícia
Sessão Especial na Alepa celebra diversidade e discute direitos para pessoas LGBTQIA+
Reportagem: Natália Mello
Edição: Andreza Batalha
A parlamentar já desenvolve um trabalho junto ao público, com a realização de uma iniciativa chamada Protocolo Popular, um canal de comunicação direta de seu mandato, em que recebe proposições, demandas, denúncias, cartas abertas, ofícios e outras comunicações das pessoas LGBTQIA+. Algumas das proposições já foram formalizadas pela deputada na Alepa, como a criação do Observatório, que visa realizar estudos específicos sobre esse segmento que sejam capazes de subsidiar políticas públicas; e a inclusão de dados de orientação sexual e de identidade de gênero em Boletins de Ocorrência e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), para quantificar e qualificar os dados de violência contra as pessoas LGBTQIA+.
A mesa oficial de discussão foi presidida pela deputada Lívia Duarte e contou com a participação da Coordenadora de Diversidade Sexual na Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), Darlah Farias; do presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil Pará (OAB-PA), João Jorge Neto; do ator, compositor, cantor, performer e coordenador da Companhia Brasileira de Artes, Sociedade e Meio Ambiente, Eloi Iglesias; da representante do Conselho Estadual da Diversidade Sexual (CEDS), Jane Gama; do Comitê de Enfrentamento à LGBTFobia, Lana Larrá; do Coletivo LesboAmazônidas, Simara Esmael; e da Miss Internacional Queen Brasil 2023, Isabella Santorinni.
Representante do Programa de Empregabilidade e Formação LGBTI da Universidade Federal do Pará (UFPA), Davi Almeida Lopes reafirmou a importância da Alepa, enquanto Casa do Povo, sediar uma sessão como esta. "É a Casa que precisa ouvir esse povo e pensar ações. Hoje tivemos oportunidade de falar de projetos que já existem no Estado e de trabalhos voltados para a população LGBT na educação, saúde, especialmente falando da população travesti e transexual. Muitas ações são desenvolvidas, mas precisam ser fomentadas", pontua.
"Da Alepa saem políticas legislativas e que podemos contar que não sejam de governo, mas de Estado, pensar numa perspectiva de amparo para que exista o Plano Estadual de Políticas LGBT no Estado, que ainda não existe. Como a Alepa pode atuar para que esse plano seja de fato uma política que exista ad eterno para a nossa população. Como a gente garante, por exemplo, que haja a redistribuição das delegacias de crimes discriminatórios que hoje só existem na Região Metropolitana de Belém, e é um perigo porque reforça a violência contra a comunidade nos outros municípios. Isso é um reforço junto ao governo do Estado, políticas que ficam para quem vem depois de nós. Então fazer essa costura é fundamental para que a sociedade entenda que a Alepa é fundamental para a construção de políticas também", concluiu Darlah.