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21/11/2024 | 15h27 - Atualizada em 21/11/2024 | 15h26

Alepa realiza Sessão Especial sobre educação de jovens e adultos no Pará

Reportagem: Andrea Santos- AID - Comunicação Social

Edição: Andreza Batalha - AID - Comunicação Social

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi tema central de uma Sessão Especial realizada na manhã desta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). O encontro, proposto pelo deputado Dirceu Ten Caten (PT), discutiu o funcionamento do Centro de Educação de Jovens e Adultos Professor Luiz Octávio Pereira (Ceeja) em Belém. 

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)

De acordo com o deputado Dirceu Ten Caten, a Sessão Especial foi motivada por demandas relacionadas às lacunas existentes na modalidade EJA no estado. “Apesar de ser uma modalidade antiga, ainda há muitas questões a serem revistas, e não temos um marco normativo consolidado. Este debate é uma escuta importante para compreendermos como está o funcionamento dessa educação. Nossa ideia é construir, coletivamente, uma política de Estado para a EJA no Pará”, destacou o parlamentar. Ele adiantou que apresentará à Mesa Diretora da Alepa um projeto de lei para regulamentar os Centros de Educação de Jovens e Adultos no estado.

Mantido pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o Ceeja é autorizado a atuar com EJA, ensino personalizado e em etapas, conforme a Resolução nº 089/2012 do Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 2016, com a Resolução nº 293, também passou a certificar o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), ampliando seu alcance.

Desafios e Propostas para a Educação de Jovens e Adultos

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)

Reliane Pinho, integrante da Comissão em Defesa do Ceeja-Belém, apontou a necessidade de modelos pedagógicos que atendam às especificidades dos alunos da EJA, especialmente na região Norte. “Estudos mostram que nossa região tem uma alta taxa de evasão escolar. Conciliar trabalho e estudo é um desafio para muitos. Por isso, é essencial oferecer práticas pedagógicas que se adequem a essa realidade, como o ensino personalizado, que prioriza o aluno em diferentes momentos de aprendizado”, explicou.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)


Adriano dos Santos, representante dos alunos do Ceeja-Belém, ressaltou o impacto da EJA na vida de quem busca concluir a educação básica. “Muitos precisam trabalhar para sustentar suas famílias ou não tiveram a oportunidade de estudar na idade certa. A EJA ajuda a mudar essa realidade, mas é fundamental que nossos representantes continuem a construir políticas públicas que atendam às necessidades da população”, afirmou.
O evento contou com a participação de diversas lideranças e representantes da educação, incluindo Mateus Ferreira, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp); Suely Menezes, do Conselho Federal de Educação; a vereadora Marinor Brito; e integrantes do Ceeja dos municípios de Abaetetuba e Santarém.

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