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16/10/2024 | 15h37 - Atualizada em 17/10/2024 | 07h49

Alepa discute medidas para garantir alimentos seguros e saudáveis no Dia Mundial da Alimentação

Reportagem: Rosa Alexandre- AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello- AID - Comunicação Social

O auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) ficou lotado durante a sessão especial desta quarta-feira. O encontro debateu o Dia Mundial da Alimentação, comemorado neste dia 16 de outubro, bem como a segurança alimentar e nutricional. O evento atende à solicitação do deputado petista Carlos Bordalo.
O parlamentar afirma que “no Brasil, pesquisas revelam que parte considerável da população está em situação de insegurança alimentar. Garantir acesso a alimentos saudáveis que não provoquem doenças na população é dever do poder público”. Para atingir esta meta, Bordalo disse que em 2025 será instalada, em Belém, a Cozinha Popular, que irá fornecer alimentos diários para quem precisa.


A presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável (CONCEANS), Maria Amujaci Machado Brilhante, informou que a agricultura familiar é uma das ferramentas que pode amenizar a fome no Estado, "mas é preciso apoio dos governos estadual e federal", reforçou.


Já a juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), Vanilza Malcher, afirma que “a fome tem levado crianças e adolescentes para o mercado informal. Essas vítimas da fome deveriam estar na sala de aula, mas estão nas ruas por causa da falta de alimento no prato”, desabafou.

Durante a sessão especial, Merilene Costa, coordenadora de Políticas de Segurança  Alimentar do município de Belém, sugeriu a criação da Secretaria  Municipal de Agricultura como uma alternativa para erradicar a fome na capital paraense.  
A promotora do Ministério Público do Estado do Pará, Ângela Balieiro, denunciou que a produção alimentar em larga escala visando à exportação tem provocado doenças nos consumidores por causa do uso excessivo de agrotóxicos.

O representante da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Pará (Fetagri), João Costa Barros, afirmou que o órgão luta há 54 anos para para garantir a agricultura familiar. "Mas, para que isso aconteça, é necessário o envolvimento de diversas entidades que entendam que a fome é uma questão que pode ser resolvida com esforços múltiplos".

O representante da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar do Governo do Pará,  Cristiano Martins, garante que o Estado tem implantado políticas públicas que asseguram uma alimentação saudável para a população paraense.