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30/08/2024 | 14h05 - Atualizada em 30/08/2024 | 15h52

Alepa realiza Workshop sobre Legislação do Patrimônio Cultural Material

Reportagem: Andrea Santos- AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social

Crédito: Balthazar Costa (AID/ALEPA)
A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizaram, na manhã desta sexta-feira (30), o Workshop “Iphan e Alepa e a Legislação do Patrimônio Cultural Material”. O encontro ocorreu no auditório João Batista. Fizeram parte da mesa os seguintes convidados: pela Alepa, Justiniano Alves Júnior - procurador-geral, Nazaré Guimarães - procuradora, Sônia Soares - arquiteta; e pelo Iphan, Cristina Vasconcelos - superintendente, Denise Carvalho - coordenadora técnica e arqueóloga, Hérica Pinheiro e Andreia Cardoso - arquitetas.

Crédito: Balthazar Costa (AID/ALEPA)
Para Cristina Vasconcelos, superintendente do Iphan, o workshop é necessário, pois a Casa Legislativa está em uma área tombada. “É muito importante que as pessoas compreendam e saibam mais sobre um espaço que ocupa um local histórico. Teremos, daqui há um ano, aproximadamente, um evento chamado COP30, e a Alepa será bastante demandada e todos os profissionais precisam estar cientes de toda a legislação federal de patrimônio cultural nacional, que é onde a Alepa está inserida. Nosso encontro de hoje foi direcionado a toda intervenção arquitetônica”, disse. “Em outro momento vamos falar de outros âmbitos, de patrimônio cultural imaterial, de educação patrimonial”, finaliza.

Crédito: Balthazar Costa (AID/ALEPA)
Para Justiniano Alves Júnior, procurador-geral da Alepa, “é preciso conhecer o papel de cada órgão e de que forma eles cuidam do nosso patrimônio. O Iphan é uma entidade federal e com muita satisfação recebemos os seus representantes para entender melhor do seu funcionamento. Esse workshop foi uma sugestão do presidente Chicão e tem o objetivo de dar maior visibilidade à entidade. Com a COP30, esta Casa vem se preparando, ainda mais, para receber pessoas de todo o mundo”.

Crédito: Balthazar Costa (AID/ALEPA)
Iphan
Os primeiros tombamentos realizados pelo Iphan ocorreram nos anos 1940 e beneficiaram a Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi, e a edificação e o acervo da Igreja da Sé. Entre os primeiros conjuntos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos tombados estão o Cemitério de Nossa Senhora da Soledade, a Praça Frei Caetano Brandão (ex-Largo da Sé) e o Mercado Ver o Peso, com suas áreas adjacentes (Praça Pedro II e Boulevard Castilhos França, inclusive o Mercado de Carne e o Mercado Bolonha de Peixe).

Os conjuntos arquitetônicos das avenidas Nazaré e Governador José Malcher foram tombados em 1985. O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico dos bairros Cidade Velha e Campina, além do Largo das Mercês e sua área de entorno - tombado em 2012 - destaca-se como o núcleo histórico e reúne cerca de 2.800 edificações protegidas, entre as quais estão palacetes, palácios e sobrados conjugados com casas comerciais no térreo.

Em meados do século XIX, com o comércio da borracha, Belém se beneficiou com a industrialização iniciada pela Inglaterra. Nessa época, a cidade viveu seu apogeu econômico e cultural, entre 1890 e 1920. Surgiu, então, a Belém da Belle Époque, com seus prédios luxuosos e toda a influência estrangeira por meio das levas de imigrantes atraídos pelas oportunidades de trabalho. Os ideais de conforto e saneamento urbano foram financiados pelo saldo comercial favorável.  Assim como na cidade de São Luís (MA), o uso intensivo de azulejos nas fachadas, adaptados ao clima tropical úmido tornou-se um dos aspectos característicos da arquitetura civil de Belém.
Crédito: Balthazar Costa (AID/ALEPA)

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