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Alepa reconheceu em 2009 o Carimbó como Patrimônio Cultural e Artístico do Estado

17/11/2023 11h26 - Atualizada em 17/11/2023 11h31
Reportagem: Rodrigo Nicolau - AID - Comunicação Social
Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social
O cantor Pinduca expressou o seu amor pelo ritmo e lembrou de seu empenho para que o ritmo alegre e cheio de compassos caísse no gosto dos paraenses.

Pinduca foi o principal disseminador do carimbó no estado, no Brasil e no mundo.A cultura, a dança e os ritmos do Pará têm sido destaque nos últimos anos nos principais palcos de show, seja da televisão nacional ou estrangeira, ou ainda nos grandes festivais de música. Na última década, os parlamentares da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) reconheceram o talento de artistas e melodias que marcam a identidade paraense. Em novembro de 2009, a "Dança Carimbó" foi declarada Patrimônio Cultural e Artístico do Estado, por meio do Projeto de Lei n° 7.345/2009, de autoria da ex-deputada Simone Morgado.

O cantor Pinduca expressou o seu amor pelo ritmo e lembrou de seu empenho para que o ritmo alegre e cheio de compassos caísse no gosto dos paraenses e dos turistas do mundo inteiro. "Podemos nos orgulhar e dizer que o Carimbó é oriundo do estado do Pará, da nossa região amazônica. O ritmo foi conservado desde a colonização, ainda no município de Marapanim, local que eu considero como a capital mundial do ritmo Carimbó. Costumo dizer para aqueles que se interessam em saber de onde surgiu o ritmo, eu conto a história, e ouso dizer que ainda pude dar uma modernizada", disse o cantor aos risos relembrando a época. 

O deputado Carlos Bordalo (PT), autor de diversos projetos que reconhecem os ritmos do Pará como patrimônios culturais e imateriais, foi claro ao afirmar que o Estado, ao apresentar suas danças, cores e ritmos para o mundo, fortalece ainda vez mais seu valores e sua identidade.

A ″Dança Carimbó″ foi declarada Patrimônio Cultural e Artístico do Estado ainda em 2009."Quando apresentei os Projetos de Lei n° 32/2012, que reconheceu o Ritmo Tecnomelody como Patrimônio Artístico e Cultural, e n° 89/2010, que também reconheceu o gênero musical Guitarrada, nascido em Barcarena, sempre argumentei que devemos valorizar o que é nosso, visando fortalecer cada vez mais a nossa real identidade como paraenses e amazônidas. E com o carimbó não podia ser diferente. Entendo que quando ouvimos, dançamos, apresentamos para o mundo o que de fato é o estado do Pará, fortalecemos culturalmente a nossa própria formação humana", destacou o parlamentar do PT.

Legislações
O Projeto de Lei nº 54/2023, de autoria do deputado Elias Santiago, declarou a obra musical da artista Dona Onete como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará. Já a guitarrada elétrica, tendo Mestre Vieira como criador do gênero, teve seu reconhecimento assegurado por meio do Projeto de Lei nº 324/2021, de autoria da deputada Ana Cunha, e instituiu o "Dia Estadual da Guitarrada" no Pará. O PL n° 9.310/2021 declarou o "Ritmo Brega" como integrante do Patrimônio Cultural e Material do Estado e foi comemorado por músicos que atuam com o gênero da música paraense. 

Origem do Carimbó 
Dança típica do Pará, o carimbó é uma dança cultural que teve origem durante o século XVII, a partir das danças e costumes indígenas no Estado. O nome faz parte de uma homenagem ao instrumento musical indígena curimbó, tambor artesanal utilizado em apresentações artísticas e religiosas. A junção de "curi" (pau oco) e "m'bó" (furado) significa, em português, "pau que produz o som". Os movimentos da dança do carimbó surgiram do hábito de pescadores e agricultores paraenses. Ao final do dia, os trabalhadores se reuniam para dançar ao som dos tambores.

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