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Notícia
Alepa instala Comissão de Pesca e Aquicultura para fortalecer o setor no Pará
Reportagem: Mara Barcellos
Edição: Dina Santos
O setor da pesca no Pará ganhou nesta terça- feira (29.09) um importante instrumento de fortalecimento de políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva e comercial, com a instalação da Comissão Permanente de Apoio ao Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).
De iniciativa do deputado Orlando Lobato, que também é presidente da Federação dos Pescadores do Pará (Fepa), a Comissão terá entre outros objetivos, discutir e apreciar projetos de lei; emendas, dar parecer sobre proposições relacionadas à área; promover estudos e políticas públicas relativas ao setor; acompanhar as atividades do governo e secretarias de estado que estejam alinhadas com o setor, mas também atuará para contornar dificuldades e superar desafios.
Para Orlando Lobato, eleito presidente da Comissão, esse é um espaço legislativo fundamental na defesa da pesca aquicultura e significa novas perspectivas para o segmento, que é considerado estratégico para o desenvolvimento socioeconômico e para a balança comercial paraense.
“É importante que o Pará tenha uma política forte diante dessa peculiaridade que o setor da pesca representa para o Estado. É importante que isso se materialize para construir uma política dirigida a este setor. Eu diria que o Estado tem a cara da pesca, e o setor ressentia muito que o Poder Legislativo dispusesse de uma ferramenta tão importante, onde pudesse embrionar junto às esferas governamentais estaduais e federais. O Pará precisa ter um marco regulatório para a pesca, a exemplo de outros estados. Então isso é muito importante para que a pesca contribua ainda mais com a economia do nosso estado”, afirmou.
A localização geográfica privilegiada do Pará é determinante para a vocação da pesca e aquicultura, fato que coloca o Estado como o maior produtor nacional de pescados na modalidade artesanal, contribuindo para a geração de emprego e renda. Porém, ainda necessita de mais iniciativas para incentivar o crescimento e aproveitamento do potencial pesqueiro.
“O estado tem um contingente grande de trabalhadores, cerca de 180 mil envolvidos diretamente na atividade da pesca. E em decorrência da atividade, isso pode chegar a mais de 300 mil trabalhadores. Mas em contrapartida, existe a necessidade de se ter uma política de desenvolvimento, principalmente para a questão socioeconômica, que contribui sobremaneira na aquicultura e piscicultura de uma forma geral”, completou Orlando Lobato.
O segmento da piscicultura é considerado um dos mais importantes para a economia, com reflexos nas exportações de pescado do Brasil, representando em 2019 quase US$ 12 milhões (4% do total). Nesse setor, o Pará se destaca com produção média de 700 mil toneladas de pescado ao ano. As informações são do Anuário Peixe BR de Piscicultura 2020.
Plano
Os trabalhos já estão definidos e vão inicialmente ser compostos por meio de reuniões na comissão, para discutir com setores da pesca as propostas que possibilitem contribuições na materialização de projetos de leis.
Composição
A Comissão Permanente de Pesca, assim como as demais, atua como órgão técnico formado por parlamentares indicados, de acordo com o Regimento Interno da Casa de Leis. Fazem parte como membros titulares e suplentes, os seguintes deputados:
Titulares
Orlando Lobato – presidente
Martinho Carmona – Vice-presidente
Paula Gomes
Alex Santiago
Eliel Faustino
Dirceu Ten Caten
Ana Cunha
Suplentes
Renilse Nicodemos
Gustavo Sefer
Antônio Tonheiro
Dra Heloísa Guimarães
Carlos Bordalo
Thiago Araújo
Victor Dias



