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Notícia
Às margens do Rio Tocantins, Baião celebra 244 anos de fundação
Reportagem: Rodrigo Nicolau
Edição: Natália Mello
De acordo com o último censo demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, a população da cidade de Baião chegou a 51.641 pessoas, o que representou um aumento de 40,02% em comparação com o censo de 2010.
Cultura, Economia e Lazer
Grande parte dos municípios brasileiros seguem uma tradição religiosa, e o santo casamenteiro, Santo Antônio, é o padroeiro da cidade de Baião.Todos os anos, sempre no dia 1° de junho, a cidade celebra o Círio em homenagem ao santo, saindo sempre de uma localidade diferente, rumo à igreja Matriz. O cortejo é acompanhado de festejos, como novenas, leilões e arraial.
Para aqueles que desejam se divertir ou os que buscam um local com mais tranquilidade, o que não falta na cidade são opções de lazer - Igararé da Encanação, praia do Mapará, Igreja de Santo Antônio, Casa da Cultura, a rampa do Porto Municipal, a Vila de Umarizal e o Igarapé dos Calados.
A economia do município gira em torno do comércio, atividade extrativista com a produção de pimenta-do-reino, cacau, mandioca, açaí, além da piscicultura e pesca artesanal.
Em abril deste ano, a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou o Projeto de Lei de N° 201/2023, de autoria do deputado Iran Lima (MDB), que declara e reconhece como de Utilidade Pública para o Estado a Colônia de Agricultores e Empreendedores Rurais do Município de Baião e Região; e o PL de N° 157/2022, de autoria do deputado Luth Rebelo (PP), que declara e reconhece como de Utilidade Pública para o Estado a Associação Baionense de Pescadores Artesanais Esportivos Agroextrativista (ABPAEAE).
História
Baião originou-se de um povoado fundado em 1694 e se transformou em uma vila, criada oficialmente em 17 de maio de 1833, com a denominação de Tocantins. A cidade recebeu a sua atual denominação em 1841, pela lei provincial nº. 86.
O governador e capitão-general do Estado do Maranhão e do Grão-Pará, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, reconhecido como donatário da Capitania do Camutá, entregou como doação ao português Antônio Baião uma vasta Sesmaria, com a condição de que fundasse um povoado.
Em 30 de outubro de 1769, o capitão-general e governador, Fernando da Costa de Athayde Teive, consagrou a doação efetuada por Coelho de Carvalho e outorgou ao lugar o nome do sesmeiro, batizando-o de Baião. No dia 31 de outubro de 1935, a Lei Estadual nº 8 reconheceu Baião como município.