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Notícia
Alepa celebra os 93 anos de conquista do Voto Feminino no Brasil
Reportagem: Rodrigo Nicolau
Edição: Natália Mello
Atualmente, as sete das 41 cadeiras da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) são compostas por mulheres, e são elas: Ana Cunha (PSDB), Andréia Xarão (MDB), Cilene Couto (PSDB), Diana Belo (MDB), Lívia Duarte (PSOL), Maria do Carmo (PT) e Paula Titan (MDB).
Para a deputada Lívia Duarte (PSOL), a sociedade brasileira encontra-se em uma contramaré, em especial na vida política, comparando a luta das mulheres por mais direitos e voz a uma corrida com obstáculos em que elas enfrentam inúmeras dificuldades, enquanto os homens seguem por uma estrada livre, sem qualquer tipo de obstáculo.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2022, as mulheres foram maioria dentre as pessoas que marcaram presença nos colégios eleitorais. Dos 156,4 milhões de indivíduos capacitados para votar no pleito do ano passado, 82,3 milhões eram do gênero feminino, enquanto do público masculino eram mais de 74 milhões. O número de eleitoras representa 52,65% do eleitorado, já o dos homens equivale a 47,33%.
História
Até o ano de 1930, as mulheres não podiam participar do processo democrático. Após um Projeto de Lei sobre o tema tramitar no Senado, veio a liberação. Mas, com a Revolução de 30, as atividades no parlamento foram suspensas e somente em fevereiro de 1932 o voto feminino foi promulgado. Mesmo com a legalização, o trâmite seguiu burocrático e desigual, pois apenas mulheres casadas, com autorização do marido, solteiras com renda próprias ou viúvas podiam votar, tornando-se de fato amplo e irrestrito o voto feminino apenas em 1934.