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Sessão especial homenageia 60 anos de história e tradição da sorveteria Cairu
Reportagem: Rodrigo Nicolau
Edição: Natália Mello
As seis décadas de tradição e de contribuição econômica e cultural da sorveteria Cairu ao Pará foram o cerne da sessão especial realizada nesta quinta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Proposta pelo deputado Gustavo Sefer (PSD), a reunião no auditório João Batista possibilitou o compartilhamento de boas lembranças e sentimentos de gratidão de fundadores e colaboradores. Participaram da sessão os diretores da empresa, Rute Helena Laiun dos Santos, Maria de Nazaré Laiun Valério, Maria do Socorro Henriques Laiun, Renee Laiun Valério e Roberto Valério Bino.
O deputado Seffer afirmou que a empresa se consolidou ao longo de seis décadas, gerando emprego e renda para o estado e sendo reconhecida mundialmente pelos deliciosos sorvetes com sabores regionais. "A homenagem realizada aqui na Alepa foi mais do que merecida. A sorveteria Cairu traz muitas coisas boas para o estado, como o êxito em levar o nome do Pará de forma positiva para o Brasil e para o mundo, fazendo o que sabe fazer de melhor, que é a produção de sorvetes com os inúmeros sabores oriundos da Amazônia e de frutas genuinamente paraense. Ficam os nossos registros de parabéns e que venham muitos e muitos anos de sucesso", disse.
Renee Laiun Valério, uma das diretoras da empresa, agradeceu a homenagem prestada pela Alepa.Bastante emocionada, Renee Laiun Valério, uma das diretoras da empresa, agradeceu a homenagem prestada pela Alepa e lembrou dos desafios em manter uma empresa familiar ao longo de 60 anos, de forma sólida e bastante reconhecida no mercado. "Foi com imensa satisfação que todos nós, colaboradores em geral, recebemos essa homenagem proposta pelo deputado Gustavo Seffer, a quem eu estendo os meus agradecimentos. Posso dizer que a Cairu lutou muito para chegar até aqui, sendo uma empresa genuinamente paraense e oferecendo aos seus clientes sorvetes com sabores e frutas oriundos da região amazônica", reforçou.
Um dos diretores da empresa, Roberto Valério Bino lembrou do reconhecimento mundial conquistado pela Cairu no último ano, e aproveitou para agradecer a homenagem recebida. "Eu sei o esforço que a nossa empresa faz cotidianamente para ser reconhecida mundialmente pelos seus produtos. Em nome de toda empresa agradeço a homenagem prestada pela Alepa e destaco que hoje foi um dia especial, pois reconheceu, ainda em vida, o talento dos fundadores e dos filhos que levam a empresa há anos. Sem dúvidas é algo emocionante", destacou.
Colaborador expressou sua gratidão pelos aprendizados adquiridos na empresa.Kelvin Josias trabalha na empresa há três anos e atua no setor de panificação. O colaborador expressou sua gratidão pelos aprendizados adquiridos na empresa, e frisou o reconhecimento merecido adquirido pela Cairu em diversas partes do mundo.
"Eu me sinto honrado em poder contribuir com as atividades desenvolvidas pela Cairu e pelos aprendizados adquiridos ao longo dos anos. Posso afirmar que lá dentro eu cresci de forma pessoal e, acima de tudo, de maneira profissional. A nossa sorveteria hoje encontra-se em outro patamar, sendo reconhecida pelas principais premiações de gastronomias do mundo e espero poder acompanhar esse progresso por muitos e muitos anos", concluiu.
Curiosidades
A Cairu foi fundada em 1963, em Belém, pelo casal Armando e Ruth Laiun. O nome da sorveteria faz referência ao sapo japonês kaeru, conhecido como sapo da sorte. Atualmente, a empresa trabalha com uma produção mensal que varia de quatro a cinco toneladas de massa, podendo chegar a oito em épocas como o verão. Entre os sabores mais procurados estão açaí, tapioca e o premiado carimbó, que juntos vendem três toneladas ao mês e geram cerca de 200 empregos formais.
Reconhecimento mundial
Em julho de 2022, a Cairu entrou para a lista das 50 melhores sorveterias do mundo no Festival Mundial do Gelato, um dos concursos mais famosos do setor, realizado em Roma, na Itália. Na avaliação do júri, a sorveteria foi a brasileira mais bem colocada no ranking, ocupando o 32º lugar. Na ocasião, o proprietário Armando José Laiun Filho recebeu o título de sorveteiro "de ouro" do país. A receita premiada foi o sorvete "carimbó", que mistura doce de cupuaçu e castanha-do-Pará, e carrega no nome uma homenagem à dança homônima e típica do Pará.
