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Feira de artesanato da Alepa acontece todo mês com produtos criativos
Reportagem: Andrea Santos- AID - Comunicação Social
Edição: Andreza Batalha- AID - Comunicação Social
“Sempre tive habilidade para a costura, mas comecei a trabalhar com artesanato durante um episódio de depressão”, contou Rosário Barros, 61 anos. A artesã integra o quadro de expositores da Feira de Artesanato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa-Feart), que marca presença todos os meses no hall de entrada do auditório João Batista. A feira foi realizada na manhã desta quarta-feira (28) e reúne produtos voltados a todos os públicos. 
Rosário Barros atua há 18 anos com artesanato e participa da Feart há oito. “Tive depressão, fiz tratamento e comecei a me dedicar à costura. A Alepa me dá a oportunidade de divulgar meu trabalho, que é tão prazeroso. Trabalhar com artesanato me traz leveza”, declarou ela, que se dedica ao artesanato criativo. 
Outra expositora da Feart é Bianca Gonçalves, 33 anos. “Sempre tive curiosidade em fazer artesanato com fitas. Percebi também a escassez de produtos mais elaborados e investi nesse trabalho. Comecei fazendo laços para minhas filhas e, com o tempo, algumas pessoas passaram a perguntar onde eu os havia comprado. Explicava que eu mesma fazia e, a partir daí, passei a atuar na área”, contou. Bianca acrescenta: “Fiz alguns cursos e aprendi bastante pela internet também. Meu trabalho foi crescendo, e atuo como artesã desde 2016”. 
A Feart valoriza a produção artesanal criativa. Todas as peças expostas demonstram a qualidade de um trabalho especial, pensado com carinho para o público. Para muitos expositores, a feira representa uma forma de superação e também uma importante fonte de renda extra.
Criada em 1992, a Feart tem a importância de ser o mais antigo festival de artes entre os poderes legislativos no Brasil. São 32 anos de valorização dos talentos artísticos dos servidores do Legislativo Estadual e de apoio à economia criativa, contribuindo para o desenvolvimento cultural, artístico e para a geração de renda. Além disso, o artesanato é reconhecido por seu valor terapêutico.
Os produtos à venda são confeccionados por servidores que estão em constante processo de aperfeiçoamento e participam de diversas oficinas.
