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14/11/2024 | 21h42 - Atualizada em 14/11/2024 | 21h42

Trocas de experiências sobre saúde mental são discutidas em sessão especial na Alepa

Reportagem: Rosa Alexandre- AID - Comunicação Social

Edição: Andreza Batalha - AID - Comunicação Social

Durante a sessão, representantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Pará e do Distrito Federal trocaram experiências sobre as políticas públicas de acolhimento e cuidado em saúde mental que estão em andamento no Brasil.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)
Entre os participantes na mesa, estava o ex-deputado estadual e atual deputado federal Airton Faleiro (PT). Ele afirmou que a saúde mental é um tema frequente de discussão no Congresso Nacional, que trabalha pela aprovação de leis para melhorar o tratamento dessas pessoas. Faleiro disse ainda que boa parte dos transtornos mentais são provenientes de problemas econômicos, sociais e, atualmente, políticos, devido ao fanatismo. Ele fez referência ao ocorrido em Brasília nesta semana, onde houve a explosão de uma bomba na Praça dos Três Poderes.

“Nós tratamos a saúde mental como uma coisa integrada e global. Agora, nós temos que tratar a saúde nessa lógica do fanatismo político. Esse é o debate que precisamos fazer também hoje, ressaltou.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)


A psicóloga Vitória Amorim informou que desde a década de 90, o Movimento de Luta Antimonicomial (MLA/PA) tem garantido, junto ao Poder Público, políticas que garantam uma reforma da saúde mental que combata a criação de instituições psiquiátricas.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)


“Essas instituições têm como prática o aprisionamento do paciente com transtorno mental. Isso não pode mais acontecer. Por isso, contamos com a parceria da Alepa, que tem nos ajudado bastante graças ao empenho do deputado Carlos Bordalo”, enfatizou Vitória.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)

A presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), Ana Paula Guljor, informou que a ABRASME cria estratégias para implementar a reforma psiquiátrica brasileira, visando garantir tratamento adequado aos pacientes com transtornos mentais.

Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)

O psiquiatra Paulo Amarantes disse que a luta pela qualidade do tratamento mental já melhorou bastante, pois o tempo se encarregou de mostrar que os manicômios não eram e nunca serão locais para tratar pacientes com transtornos mentais. Esses pacientes precisam ser olhados como seres humanos que têm direito à cidadania e tratamento adequado, garantidos pelos poderes municipais, estaduais e federais.


Ainda durante a sessão espacial, houve participações online da deputada federal Erika Kokay (PT/DF) e de João Mendes Júnior do Ministério da Saúde.


A principal intenção deste evento é promover um diálogo sobre as conquistas e os desafios das políticas de saúde mental, bem como aprofundar mais assunto nas esferas municipal, estadual e federal.


Crédito: Celso Lobo (AID/ALEPA)
A mesa desta sessão especial foi composta pelos deputados petistas Carlos Bordalo (estadual) e Airton Faleiro (federal), pela deputada estaudal Andréia Xarão, pela deputada da Assembleia Legislativa do Paraná, Ana Júlia Ribeira, e por Jarbas Vasconcelos, que representou o Governo do Estado, entre outros.