Tradicionalmente no Brasil, o mês de agosto tem sido marcado pela cor laranja, período que a sociedade se une com mais vigor para discutir e entender acerca da Esclerose Múltipla - doença que afeta centenas de milhares de pessoas em todo o planeta. Por essa razão, o Departamento de Bem Estar Social (Dbes) da Alepa iniciou, desde a reabertura dos trabalhos legislativos neste segundo semestre, uma campanha intensa de orientações acerca da doença, explicando com mais clareza sobre as características e os métodos de prevenção.

De acordo com Karla Lobato, diretora do Debs, para qualquer tipo de enfermidade, o diagnóstico preventivo é o melhor caminho a ser seguido, evitando assim, a evolução de quaisquer tipos de doenças.

"A conscientização acerca do bem estar de todos os cidadãos, em especial os cuidados com a saúde dos nossos servidores, é um dos pilares de atuação do Departamento de Saúde da Alepa. Neste mês de agosto, em específico, que falamos sobre a Esclerose Múltipla, doença essa que não tem cura, mas sim um tratamento, lembramos que é preciso sempre estar atentos aos sinais e sintomas que aparecem, pois, realizando o diagnóstico correto, a possibilidade de cura ou controle é muito maior", destacou.

O Dia Mundial da Esclerose Múltipla é lembrado no próximo dia 30 de agosto, com uma ampla campanha de orientações acerca da doença em todo o país, seja em hospitais, ou em repartições públicas de todo o estado.

Sintomas e Diagnóstico da Doença
Uma pessoa com suposto diagnóstico de Esclerose Múltipla costuma apresentar os seguintes sintomas: fadiga, formigamento nos membros, alta sensibilidade ao toque, problemas de equilíbrio, visão turva, tontura ou vertigem e dores locais, em especial na região dos olhos.

Na consulta médica, o diagnóstico clínico da doença é feito com base nos sintomas e mediante os resultados de um exame físico por meio da coleta de líquor extraído de uma punção da coluna lombar, além da solicitação de uma ressonância magnética.

Se trata de uma doença neurológica, autoimune e inflamatória-desmielinizante, em que as células de defesa do organismo afetam o Sistema Nervoso Central (SNC), ocasionando assim, lesões cerebrais e medulares.

A doença não possui cura, mas sim um tratamento. De acordo com dados da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, atualmente, no mundo, cerca de 2,8 milhões de pessoas convivem com a condição. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os registros analisados em 2022 mostram que há uma incidência de nove casos para cada 100 mil habitantes.