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27/08/2024 | 13h34 - Atualizada em 28/08/2024 | 10h03

Deputada pede providências para amenizar as consequências da seca que se aproxima nos rios do Pará

Reportagem: Carlos Boução- AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social

A deputada Maria do Carmo solicitou, nesta terça-feira (27), no plenário Newton Miranda, que o governador Helder Barbalho se antecipe à seca nos rios da Amazônia e tome providências imediatas com a instalação de um Comitê de Enfrentamento às Estiagens. A vice-líder do governo também solicita que seja decretada a “Situação de Emergência Ambiental”, principalmente na Região do Oeste do Pará, em especial nos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Aveiro e Santarém.

“O auge da seca no Estado é em novembro, então é necessário que o governador intervenha com o decreto de situação emergencial agora em setembro, para que em outubro os povos e comunidades, no oeste do Pará, principalmente, possam recorrer ao governo federal para acessar recursos e projetos desenvolvidos no Ministério de Desenvolvimento Social”, solicitou Maria.

A parlamentar informou que os rios de acesso a diversas comunidades e povos tradicionais e isolados nestes municípios já estão em níveis inferiores à seca do ano passado no mesmo período. “O ano passado tivemos que trabalhar em cima da hora e muitas das comunidades e os povos tradicionais, principalmente os isolados, não puderam acessar recursos do governo federal. Agora estamos pedindo que seja feito o que o governo do Amazonas já fez esse ano”, explicou.

No Amazonas, foi assinado um protocolo de intenções entre o Governo do Estado, Universidade Federal do Amazonas e outros órgãos de pesquisa, formalizando a composição do Comitê de Enfrentamento à Estiagem para assessoramento técnico ao governo estadual.

A deputada Maria, que também é presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, pede que seja garantido aos municípios que venham enfrentar esse período de seca, água de qualidade, potável, e cestas básicas.

“É preciso que sejam realizadas obras, como dragagem de alguns rios, porque a maioria das comunidades ficam totalmente isoladas, e se fizerem uma dragagem agora, é possível manter um canal de comunicação entre aquela região e a cidade, senão acabam até três meses isolados, sem nenhuma ajuda, só podendo receber mantimentos por via aérea através de helicópteros”, disse Maria.

No próximo dia 5 de setembro será realizada, em Santarém, uma audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Meio Ambiente da Alepa para debater as queimadas e todas as exigências climáticas que se avizinham. Já no dia 6 também do próximo mês, o ministro Alexandre Padilha e o governador Helder Barbalho estarão em solo santareno para falar sobre as providências que o governo do Estado e o governo federal tomarão a respeito da seca que se abaterá nos rios do Estado.