Deputada Professora Nilse em comunidade Rural de Bragança em casa de FarinhaA farinha de mandioca do município de Bragança é a maior referência do Pará quando se fala no produto. Na última terça-feira (18), a farinha do município recebeu o registro de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência. Tipicamente brasileira, a farinha de mandioca de Bragança é a 80ª IG do Brasil, tendo o seu registro publicado na edição 2628 da Revista de Propriedade Industrial Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Para a deputada estadual Professora Nilse Pinheiro (Republicanos), que apoia o fortalecimento da agricultura familiar em todo o Pará, a importância do selo para a farinha de Bragança assegura todo o processo produtivo dos produtores rurais. “Esse saber fazer, traduzido no zelo e dedicação dos agricultores, associado ao uso de variedades tradicionais que são plantadas desde a época de seus antepassados, confere qualidade, crocância e um sabor único ao produto bragantino”, afirma a deputada estadual que é produtora rural.

Atualmente, o município de Bragança produz entre 800 a 850 toneladas de farinha de mandioca por mês e possui cerca de nove mil produtores locais. Com uma farinha granulada e de sabor específico, o produto é feito com a mandioca brava, que contém maior concentração de ácido cianídrico em sua composição e passa por um processo de redução desse teor para se tornar apta ao consumo humano.

Deputada Professora Nilse em comunidade Rural de Bragança em casa de Farinha

Nas redes sociais, a deputada estadual Professora Nilse Pinheiro parabenizou o Fórum Estadual de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Estado do Pará, a Cooperativa Mista de Agricultores Familiares e Extrativistas dos Caetés (COOMAC) pela conquista, e ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) por reconhecer a importância desse registro para a região dos Caetés.

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