Na próxima sexta-feira (04.09) às 9h, o Poder Legislativo, através da deputada Ana Cunha, vai realizar audiência pública para dialogar, conhecer e compreender sobre o trabalho de prevenção à depressão, automutilação e suicídio, no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Estado.
De acordo com a Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde, os dados no Boletim Epidemiológico diz que entre os anos de 2007 e 2017, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (Sinan), mais de 400 mil casos de intoxicação exógena no Brasil, sendo aproximadamente 250 mil caracterizadas como tentativas de suicídio. Dessas tentativas, foram registradas em pessoas do sexo feminino aproximadamente 150 mil, e, no masculino, um pouco mais de 60 mil.
Considerando o total de tentativas de suicídio, aproximadamente 76% ocorreram em menores de 40 anos do sexo feminino e 74% do masculino, nesta faixa etária. Em ambos os sexos, as notificações de tentativas estão concentradas na população de 15 a 59 anos, abrangendo uma ampla população em idade economicamente ativa. Todavia, observa-se que as mulheres iniciam mais cedo as tentativas de suicídio por intoxicação exógena, sobretudo as adolescentes (11 a 18 anos), chegando a 4% aos 16 e 17 anos de idade.
A União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), tem promovido Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania. Uma das principais bandeiras da Unale deste ano é a busca pela valorização da vida. A entidade, em parceria com o Governo Federal, percorre todas as regiões do Brasil, levando o debate acerca do Suicídio, Automutilação, Violência contra a Mulher e Segurança Pública. No evento, há diálogos e discussões apresentadas em painéis, tendo o destaque, os dados e informações relevantes que enriquecem o enfrentamento à prevenção de doenças e que afetam a saúde mental de milhares de brasileiros. A intenção é intensificar no Estado do Pará a prevenção.
Para a deputada Ana Cunha, esse primeiro momento é de escutar e dialogar. “Trata-se de temas bastante delicados e densos, talvez o maior medo de falar sobre o assunto é despertar ou estimular a cultura de morte, porém, não dá mais para ignorar ou silenciar diante de tantos acontecimentos tristes e trágicos. Precisamos pensar em prevenções”, disse.
Várias entidades foram convidadas, como: Órgãos públicos e privados, trabalhadores da rede psicossocial, segurança pública, entidades religiosas, estudantes, universitários, conselhos de categoria profissional e sociedade civil. Será entregue certificados, via e-mail, com carga horária de 4 horas.
Na ocasião da audiência, a deputada Ana Cunha apresentará, o público presente, o projeto de lei que está em trâmite na Alepa, que dispõe sobre a notificação compulsória nos casos de violência autoprovocada, incluindo tentativa de automutilação e suicídio. Por meio desta lei, será possível obter dados oficiais e assim, construir mais políticas públicas direcionadas.
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