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09/05/2021 | 07h38 - Atualizada em 09/05/2021 | 08h21

Servidoras que dão exemplo como mãe

Reportagem: Andrea Santos

Edição: Dina Santos

Na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), existem mães com histórias incríveis, que desempenham a maternidade com leveza, força e dedicação.

Servidora do Poder Legislativo há 7 anos, 32 anos, jornalista, mãe do pequeno Miguel e de primeira viagem, Sâmia Mafra fala da experiência mais emocionante de sua vida. 

Sâmia Mafra (foto tirada antes da pandemia) 

"Ele é meu bebê arco-íris. Miguel chegou para trazer luz e cor para meus dias. Amo tê-lo em meus braços, no peito, pertinho de mim, acompanhando seu desenvolvimento, aprendizado e manhas", diz Sâmia. "Logo no início, quando ele nasceu, checava se estava respirando, se queria mamar. Quando ele começou a se alimentar com frutas e comidas, fiz questão de levá-lo a uma nutricionista infantil. A primeira fruta e comidinha fui eu que dei, mas quem fez foi minha mãe", contou.

A funcionária da Casa Legislativa disse também que Miguel é seu primeiro filho, mas vem de uma segunda gestação. " Meu filho chegou após cinco anos da minha primeira gravidez. Tive um aborto espontâneo aos três meses de gestação em 2014. Sofri muito, quase entrei em depressão. Com o nascimento de Miguel, minha vida mudou para melhor, sou uma pessoa mais dedicada, amorosa, empática, paciente e, claro, mais cansada (risos)".

Para ela, a maternidade foi transformadora. "A maternidade é a coisa mais incrível e mais desafiadora que já vivi. Costumo dizer que a minha melhor versão chegou quando me tornei mãe do Miguel. Ele é lindo e encantador, esperto, bem arteiro", finalizou.

Rebecca Hesketh, servidora pública desde 1984, atualmente é Secretária Legislativa e presidente da Comissão de Planejamento Estratégico da Alepa. Ela fala da missão de ser mãe. "A maior missão que Deus delegou a nós, mulheres, foi a de ser mãe. Ser mãe é entender espiritualmente a conexão que vem desde o ventre, quando geramos os nossos filhos. Assim como temos também uma conexão muito forte com os filhos de coração que a vida nos apresenta. A missão maior de uma mãe é ensinar com o exemplo". 

Rebecca Hesketh

"O médico disse para mim que eu não poderia ter mais filhos. Tive câncer na tireoide e vivi sem perspectiva. Minha segunda filha, Hadassa Fukuoka, de 8 anos, veio com a missão de libertação, ela me trouxe vida. Com seu nascimento, venci não só o câncer, mas a solidão, a ausência do pai", relatou a jornalista Adriana Fukuoka, de 44 anos. "Faço os dois papéis, de mãe e de pai. É desafiador e ao mesmo tempo prazeroso. Olhar e ver a minha filha mais velha, com 24 anos e formada, é gratificante. Às vezes, viajo a trabalho, mas sempre que posso ligo para saber se as duas estão bem. A diferença de idade de uma para a outra é de 15 anos, nosso relacionamento é intenso, amo tê-las ao meu lado", conclui. 

Adriana Fukuoka (foto tirada antes da pandemia)

Márcia Leite, de 60 anos integra o quadro de funcionários da Alepa há 37 anos. Mãe dedicada e focada em suas atividades no trabalho, ela conta como foi conciliar as responsabilidades de cuidar dos filhos e ser a secretária de umas das Comissões mais importante do Poder Legislativo. "Aos 17 anos, tive meu primeiro filho e, há 31 anos, estou lotada como secretária da Comissão de Fiscalização, Financeira e Orçamentária da Alepa. Não foi muito fácil conciliar o trabalho com a responsabilidade de ser mãe. Foi uma tarefa difícil ao longo dos anos, porque sempre procurei estar presente na vida dos meus filhos. Participava das reuniões da escola, das comemorações festivas, fui participativa, mas tive ajuda de meu marido e de uma irmã", contou.

Márcia Leite

Márcia Leite disse também que sempre acompanhou os trabalhos que envolvem os servidores da Casa de Leis, mas nunca deixou de exercer a missão de ser mãe. "Participei da vida sindical da Alepa, fui quatro vezes presidente da Assembleia Geral da Associação dos Servidores da Alepa, fui apresentadora do Festival de Arte dos Servidores (Feart) da Casa, mas procurei e ainda procuro, até hoje, ser presente na vida dos meus filhos, mesmo adultos", revelou. A servidora é mãe de três filhos e avó de Renato Leite, 10 anos, e Letícia Leite, de 8 anos.