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12/05/2020 | 19h48 - Atualizada em 12/05/2020 | 20h33

Governador responde dúvidas de deputados em videoconferência

Reportagem: Andrea Santos

Edição: Andreza Batalha

"Agradeço à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) por mais um diálogo, onde venho dizer que o governo do Estado tem enviado suporte aos municípios onde há hospitais de campanha e em outras localidades. Hoje mesmo estive no município de Breves para a entrega do hospital de campanha, que passa a funcionar imediatamente naquela região", disse o governador Helder Barbalho em uma reunião, realizada na tarde desta segunda-feira  (11/05), por meio de videoconferência, com o presidente da Alepa, deputado Dr. Daniel Santos e com os deputados Francisco Melo (Chicão), líder do govento na Casa, Renato Ogawa, Cilene Couto, Dilvanda Faro, Dirceu Ten Caten, Marinor Brito, Iran Lima, Fábio Freitas, Fábio Figueiras, Hilton Aguiar, Luth Rebelo, Thiago Araújo, Eraldo Pimenta, Nilse Pinheiro, Renilce Nicodemos, Toni Cunha, Igor Normando, Paula Gomes, Victor Dias, Martinho Carmona, Michelle Begot, Dr Galileu, Dr. Wanderlan Quaresma, Dra. Heloísa Guimarães, Raimundo Santos, delegado Nilton Neves e delegado Caveira.

"Abaetetuba, Altamira, Capanema, Redenção e Tucuruí também foram localidades que buscamos atender de maneira rápida com a abertura de novos leitos de UTI. Quando nossa gestão foi informada que os equipamentos que vieram da China não estavam atendendo no combate ao Covid-19, imediatamente dissemos que não utilizassem qualquer equipamento. Não houve a utilização de nenhum. Somado a isso, informamos a empresa brasileira responsável pela importação dos equipamentos, como também fiz contato com a embaixada da China no Brasil, onde tenho dialogado desde a semana passada. Fiz contato também com a Suzano Celulose que adquiriu o mesmo produto e da mesma fábrica, o valor pago por eles foi de 32 mil dólares e nós pagamos 24 mil dólares. A Suzano pagou R$170 mil, o governo do Estado do Pará R$ 126 mil. Temos dois caminhos: eles solucionam os aparelhos respiradores de acordo com que devem ser ou nos devolvem o valor pago", frisou o governador do Pará aos deputados.

A reunião foi solicitada pela Casa de Leis com o objetivo de esclarecer ao Poder Legislativo quais medidas o Poder Executivo está tomando em favor da compra dos respiradores e demais gastos com EPIs no combate a pandemia do coronavírus.

Para a deputada Marinor Brito, a Alepa, desde o início, colabora com o Poder Executivo em todas as ações de combate à Covid-19. "Estou um pouco ansiosa porque, ao mesmo tempo em que as pessoas nos cobram leito, comida, UTI, deslocamento de ambulância e uma série de outras questões, elas nos perguntam se estamos fiscalizando a utilização de recursos liberados pela Alepa ao governo do Estado. Queríamos informações mais detalhadas no Portal da Transparência sobre os todos os gastos. Peço ao senhor que responda as moções, apresento muitas desde o início do mandato. Entendo a correria, a prioridade é a vida neste momento, mas a gente não pode continuar nessa relação de informalidade. O momento é muito difícil, sim, eu não queria estar na sua pele, eu me solidarizo, não parou de trabalhar mesmo doente. Sei que dará uma resposta positiva ao Parlamento estadual, reitero, através de ofício, minhas solicitações que fiz por moções", disse a parlamentar.

"O Pará ficou triste com o não funcionamento dos aparelhos respiradores, a Alepa sabe que não é culpa do governador, somos testemunhas do trabalho que tem sido feito entre estes poderes em benefício do Pará. Torço para que estes respiradores possam, de fato, combater esta terrível doença", disse o deputado Gustavo Sefer.

"Peço que o senhor reveja a questão da igreja como serviço essencial, sem culto, mas reveja", disse o parlamentar Fábio Freitas.

O deputado Eliel Faustino, líder da oposição na Alepa, que ouviu atento às colocações do governador, questionou: "Todos estávamos esperando por estes aparelhos respiradores no combate à Covid -19. Gostaria de saber do senhor se a Policlínica já conseguiu desafogar a urgência e como está o funcionamento dos hospitais de Marabá e qual a possibilidade expandir no Caetés e a taxa de ocupação no Hangar, pois chega até mim que o Hangar ainda não se encontra todo ocupado".

O deputado Eraldo Pimenta mostrou confiança. "O momento é de se preocupar com vidas e somos testemunhas disso. O trabalho tem sido feito e com transparência, assim como o da Alepa", afirmou.

"Falarei como cidadão, vejo que Vossa Excelência age com rapidez, sempre ligado aos fatos, as barreiras, as coisas que não dependem somente do seu governo, reconheço o seu trabalho. A articulação com os municípios é fundamental no combate a esta pandemia. Que Deus seja nosso condutor nesta luta. Parabéns pelo dever constitucional", disse o deputado Raimundo Santos.

"Faço um reconhecimento ao secretário de Saúde do Estado, Dr. Alberto Beltrame, e equipe que tem sido essencial, mas peço um olhar a mais pela região do Araguaia. Solicito com urgência a ampliação de leitos desta região", disse o deputado Alex Santiago.

Ao ouvir os parlamentares, o governador Helder Barbalho se manifestou novamente e disse que "Hoje, se alguém for à Policlínica ou ao hospital Abelardo Santos é atendido e medicado, tem remédios nestes locais e os pacientes saem com a medicação. Temos aprimorado a transparência do site da Covid-19, acessem que tem todas as informações no site".

"O deputado Gustavo Sefer me perguntou sobre o lockdown, não descarto que nós possamos ir além do dia 17 de maio, vai depender da nossa taxa de adesão, que atingimos 54,95% no domingo", disse o governador Helder Barbalho.

Dando sequência às respostas aos deputados ele pontuo: "Não é hora de dizer que o Abelardo Santos está com poucas pessoas. É precipitado validar que o fluxo de pessoas diminuiu no Abelardo Santos", frisou.

"Neste governo vamos falar a verdade, nossa taxa está alta sim, por isso a necessidade continuar o isolamento e o lockdown. Os respiradores não atendem ao paciente positivo à Covid-19. Recebemos do Governo Federal 2.500 kits de remédios, isso representa um dia de tratamento na Policlínica e Abelardo Santos. Mil pessoas procuram a Policlínica por dia e 1. 500 o hospital Abelardo Santos. Compramos, até agora, 590 mil comprimidos de azitromicina e recebemos 290 mil. Além disso, compramos também 438 mil de hidroxicloroquina e recebemos 270 mil, distribuímos para a rede estadual e para os municípios. Alugamos o Centro de Convenções da Assembleia de Deus por R$75 mil por mês, serão 240 leitos, vamos abrir 60 leitos em Redenção, região do Araguaia; 60 leitos em Soure, região do Marajó oriental; já que o ocidental é atendido por Breves; e 60 em Altamira. Em Castanhal vamos usar o próprio Hospital Regional, o Baixo Tocantins será o Hospital Santa Rosa. O hospital do Tapajós também está pronto, chegando os equipamentos serão entregues para o atendimento à população".

Ao final, o governador solicitou ao presidente da Casa, Dr. Daniel Santos, a lista das proposições aprovadas que devem ser sancionadas.